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A Praça Gomes Teixeira, ou Praça da Universidade, ou Praça dos Leões popularmente mais conhecida, foi construída em 1877 em homenagem a um general cearense, que participou na Guerra do Paraguai.
Primitivamente, esta praça era conhecida por Praça da Feira do Pão, isto porque era nesta zona que se vendiam cereais. E mais tarde era conhecida pela Praça dos Voluntariados da Rainha, pois este, era o local onde se exercitavam os militares do referido batalhão, nesta altura a praça tinha um chafariz, o Chafariz do Colégio dos Meninos Órfãos. O chafariz foi substituído pela Fonte dos Leões (originalmente Fonte Monumental) em 1887. A Fonte dos Leões foi construída em Paris pela Compagnie Génerale des Eaux pour L’Étranger.
Podemos encontrar esta praça em frente à Reitoria da Universidade do Porto, onde até 1995 funcionou a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Fonte dos Leões
Praça Gomes Teixeira
Reitoria da Universidade do Porto
Muitos eram os conventos que existiam no Porto e que deram a conhecer receitas de doces que faziam e ainda fazem a delícia da mesa desta cidade, que tem sempre como apoteose de um repasto, uns docinhos de ovos. Pertencente à diocese do Porto, o convento de Amarante é conhecido, para além da sua arquitectura, pelos seus papos de anjo. Na mesma diocese, o convento das Clarissas de Vila do Conde guardava uma receita de sopa doce. Mesmo no centro da cidade são famosas as trouxas de ovos do Convento da Avé Maria, local que deu lugar à estação de São Bento. O pudim de gemas e vinho do Porto é também um dos inúmeros doces que fazem parte da nossa tradição gastronómica. Muito doce, é todavia cortado pelo cálice de bom vinho do Porto que o deve acompanhar.
Receita
Ingredientes:
9 gemas de ovos
1 ovo
Calda para demolhar os Papos de Anjo:
600grs de açúcar
500grs de água (5dl)
1 pau de canela
casca de 1 limão (ou um pouco de rum)
Nota: Deixar ferver +-4 minutos
( Esta calda deve ser feita com antecedência)
Confecção:
Bater as gemas e o ovo até triplicarem de volume. Encher em formas tipo queque untadas com margarina e polvilhadas com farinha, encher até meio da forma.
Coser á temperatura de +- 230º cerca de 15-18 minutos.
Desenformar os papos de anjo depois de cozidos picar-lhe a base com um garfo e mergulha-los na calda ainda quente, guarde a restante calda para regar os papos na altura de servir.
Servir em taça frios.
Talvez por São João ser representado sempre com o cordeiro aos pés, numa alusão ao cordeiro de Deus, talvez por nesta altura do ano ser mais abundante esta carne, o que é certo é que não há festa ao São João sem um anho assado no forno ou cabritinho, sempre acompanhados por batatinhas novas, arroz de forno com enchidos e miudezas e grelos salteados. É também o prato tradicional da Páscoa - uma alusão sem dúvida bíblica e de tradição judaica - mantendo a receita mas com tenro cabritinho.
Receita
Ingredientes:
1 anho
400 gr de cebola
5 dl de vinho branco
1 colher de sopa de colorau
1 colher de chá de pimenta branca
4 dentes de alho esmagados
sal grosso
4 folhas de louro
100 gr de salpicão
100 gr de toucinho
100 gr de chouriço de carne
2 kg de grelos
600 gr de arroz
3 kg de batatinhas novas pequenas
2 cenouras médias
200 gr de banha
3 dl de azeite
Confecção:
Depois de cortado o anho, tempere com o sal, pimenta, o vinho branco, as folhas de louro e o colorau e deixe marinar de um dia para o outro.
Retire da marinada e barre com a banha de porco no tabuleiro de ir ao forno. Coloque 2 cebolas e as cenouras cortadas em rodelas. Leve ao forno durante uma hora a 200 graus e vá virando para que fique louro de todos os lados. Regue com a marinada, junte as batatinhas e deixe cozinhar mais 30 minutos.
Leve ao lume, numa panela, 3 lt de água com a restante cebola, o salpicão, o chouriço e o toucinho, a cabeça e o cachaço do anho, tempere de sal e pimenta e deixe cozer cerca de 1 hora.
Retire as carnes, corte os enchidos em rodelas e o toucinho em tiras, deite fora o cachaço e a cabeça.
Junte então o arroz ao caldo a ferver e coloque num alguidar de ir ao forno. Enfeite com as rodelas e as tiras de toucinho e leve ao forno durante 30 minutos.
Sirva o anho acompanhado com os grelos cozidos e salteados em azeite e alho, as batatinhas e o arroz de forno no alguidar.
Iguaria das noites do Porto, do fora de horas ou da refeição rápida, esta receita nasce na cidade nos anos sessenta numa inovação do croque-monsieur que um emigrante tantas vezes fizera em França, onde trabalhava. A sua forma abundante na quantidade e na diversidade dos artigos que a acompanham, adubada com um molho de marisco picante, veio de facto ao encontro das gentes do Porto que gostam de comidas com sabores carregados e de bom sustento. É, pois, um prato jovem, de convívio, grande na porção, quente no palato, inventivo na receita.
Receita
Ingredientes:
2 fatias de pão de forma
4 fatias de fiambre
60 gr de bife do lombo
1 linguiça
1 salsicha fresca
15 gr de manteiga
3 fatias de queijo flamengo
Molho da francesinha
2 dl de molho de marisco
0,5 dl de cerveja
1 colher de sopa de molho inglês
1 colher de chá de mostarda
2 colheres de sopa de brandy
1 colher de sopa de manteiga
Ferva tudo e regue bem quente a francesinha
Confecção:
Toste o pão, pincele com a manteiga derretida, frite o bife, a salsicha e a linguiça.
Coloque numa fatia o fiambre, a salsicha aberta a meio, o bife, a linguiça e cubra com a outra fatia de pão.
Coloque por cima as fatias de queijo, leve ao forno a derreter e cubra com o molho bem quente.
Prato tradicional do Porto, difundido em todo o país, feito geralmente de galinha cortada em pedaços e guisada num molho feito com o sangue não coagulado da ave. Feito com os miúdos e extremidades da galinha, a cabidela também pode ser feita com outras aves, como pato, ganso, marreco, galinha-d’angola, etc., embora seja a galinha a mais utilizada. O sangue é colhido no momento do abate e misturado com um pouco de vinagre para que não coagule. Os temperos mais comuns incluem pimenta-do-reino, alho e cominho.
Receita:
Ingredientes :
1 galinha ;
0,5 dl de azeite ;
3 colheres ( sopa ) de vinagre ;
1 cebola grande ;
2 dentes de alho ;
100 gr de toucinho ;
1 folha de louro ;
1 malagueta ;
1 tigela de arroz ;
Sal q.b.
Confecção :
Aproveite o sangue da galinha deitando-o numa tigela com três colheres de sopa de vinagre para que não coalhe ( como alternativa ao sangue da galinha consulte o seu talho ).Numa panela ponha a refogar no azeite a cebola e os alhos picados.Junte-lhe a galinha cortada aos bocados pequenos e os miúdos ( excepto o fígado ), o toucinho cortado, o louro e a malagueta cortada ao meio.Refogue tudo, tempere com sal e deixe estufar em lume brando.Cubra a carne com água quente, tape a panela e deixe cozer até a galinha ficar macia.Depois de cozida retire a galinha e rectifique a água para que fique na proporção de 3/1 para a cozedura do arroz. Assim que levantar fervura junte o arroz.Três ou quatro minutos antes de ficar pronto junte o sangue, misture-o bem, junte também a carne e deixe apurar.
O caldo verde é uma sopa de couve-galega, tipicamente do norte de Portugal continental, mas muito divulgada por todo o país - é provavelmente a mais famosa sopa portuguesa. É uma sopa geralmente espessa e de cor predominantemente verde, uma vez que é feita com couve cortada às tiras bastante finas.
Ingredientes:
Para 4 pessoas
Confecção:
Descascam-se as batatas e levam-se a cozer em 2 litros de água com o chouriço e os dentes de alho.
Quando as batatas estiverem cozidas reduzem-se a puré.
Leva-se novamente ao lume.
Entretanto, lava-se a couve em várias águas (até a água deixar de estar verde).
Junta-se ao puré de batata a ferver em cachão.
Junta-se ainda metade da porção do azeite e deixa-se cozer a couve.
Na altura de servir, rectifica-se o paladar, adiciona-se o restante azeite e serve-se com o chouriço cortado às rodelas.
*O chouriço pode ser substituído por um bocado de salpicão.
O maior parque da cidade a nível nacional! 83 hectares de áreas verdes e repleta de diversas espécies de fauna e flora é realmente de espantar.
Este parque foi projectado pelo arquitecto Sidónio Pardal, e foi inaugurado em 1993, mas só em 2002 foi completo com a construção da Frente Marítima
Nele podemos encontrar uma concepção paisagística onde são utilizadas muitas das técnicas tradicionais da construção rural, o que confere ao parque uma expressão naturalista.
As estadias do parque surgem em locais isolados de contemplação ou de descanso, com contacto directo aos relvados e às áreas arborizadas.
Ao vaguearmos pelo Parque é possível observarmos uma vasta diversidade da fauna existente, que ao longo dos anos se tem vindo a crescer, como por exemplo: patos bravos, cisnes, gansos, galinhas de água, peixes, sapos, rãs, coelhos vários repteis, etc.
A flora do Parque é rica e diversificada onde existem 74 espécies arbóreas, 42 espécies arbustivas, 15 espécies de árvores de fruto e 10 espécies aquáticas, num total de várias dezenas de milhares de exemplares.
Em 2000, foi seleccionado pela Ordem dos Engenheiros com uma das “100 obras mais notáveis construídas do século XX em Portugal”.
Imaginada para assinalar o ano de 2001, em que a cidade do Porto foi Capital Europeia da Cultura, a Casa da Música é o primeiro edifício construído em Portugal exclusivamente dedicado à Música, seja no domínio da apresentação e fruição pública, seja no campo da formação artística e da criação.
O projecto foi definido em 1999, como resultado de um concurso internacional de arquitectura que escolheu a solução apresentada pelo gabinete do holandês Rem Koolhaas. As escavações iniciaram-se ainda em 1999, no espaço da antiga Remise dos eléctricos do Porto na Rotunda da Boavista, e a Casa da Música foi inaugurada na Primavera de 2005, no dia 15 de Abril.
Concebida para ser a casa de todas as músicas, integra-se no processo de renovação urbana da cidade e numa rede de equipamentos culturais à escala metropolitana e mundial. Acolhe um projecto cultural inovador e abrangente e que assume a dinamização do meio musical nacional e internacional, nas mais variadas áreas, da clássica ao jazz, do fado à electrónica, da grande produção internacional aos projectos mais experimentais.
Para além de concertos, recitais e performances, a Casa da Música promove encontros de músicos e musicólogos, investindo na procura das origens da música portuguesa e apostando no seu papel de elemento nuclear na educação musical. Define-se também enquanto plataforma cultural aberta a cruzamentos entre a música e outras áreas de criação artística e de conhecimento, um espaço aberto a todos os públicos e a todos os criadores.
Esta possui dois auditórios principais ( o auditório grande tem uma capacidade inicial de 1.238 lugares e o auditório pequeno é flexível, não sendo publicitado um número fixo de lugares, embora possa ser definida uma média de 300 lugares sentados e 650 lugares de pé), embora outras áreas do edifício possam também ser adaptadas para concertos ou espectáculos (oficinas, actividades educacionais, etc.). No topo do edifício, existe um terceiro espaço para espectáculos, projectado para 250 lugares.
Para mais informações, visite o site www.casadamusica.com.
Reconhecida hoje como uma das principais instituições culturais portuguesas e a mais relevante do Norte de Portugal, a Fundação de Serralves tem desenvolvido um grande esforço no sentido de projectar nacional e internacionalmente a arte dos nossos dias e de divulgar o seu notável património arquitectónico e paisagístico.
Em 1996, considerando o seu relevante interesse arquitectónico, o património imobiliário de Serralves foi classificado como “Imóvel de Interesse Público”.
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