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A Praça Gomes Teixeira, ou Praça da Universidade, ou Praça dos Leões popularmente mais conhecida, foi construída em 1877 em homenagem a um general cearense, que participou na Guerra do Paraguai.
Primitivamente, esta praça era conhecida por Praça da Feira do Pão, isto porque era nesta zona que se vendiam cereais. E mais tarde era conhecida pela Praça dos Voluntariados da Rainha, pois este, era o local onde se exercitavam os militares do referido batalhão, nesta altura a praça tinha um chafariz, o Chafariz do Colégio dos Meninos Órfãos. O chafariz foi substituído pela Fonte dos Leões (originalmente Fonte Monumental) em 1887. A Fonte dos Leões foi construída em Paris pela Compagnie Génerale des Eaux pour L’Étranger.
Podemos encontrar esta praça em frente à Reitoria da Universidade do Porto, onde até 1995 funcionou a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Fonte dos Leões
Praça Gomes Teixeira
Reitoria da Universidade do Porto
A Rua dos Judeus pode ser encontrada em Mirgaia. Foi-lhe atribuido este nome , porque desde esta rua até à Cordoaria, viveu uma comunidade judaica. Esta comunidade tinha uma sinagoga, onde actualmente temos o convento de Monchique. Além da sinagoga tinham na sua comunidade um cemitério privado, que se situava ao fundo da Rua Bandeirinha.
Segundo Andrea da Cunha, vestígios desse cemitério encontram-se nos socalcos da Quinta das virtudes.
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Pode-se viver uma vida inteira na cidade do Porto sem a conhecer de facto. Mas quem deitar um olhar atento sobre a cidade do Porto, pode encontrar nela diversos pormenores que fazem desta cidade um livro aberto da História.
As "Alminhas da Ponte" é um baixo relevo da autoria do escultor Teixeira Lopes, situada quase no extremo do muro da Ribeira, relembrando o desastre da Ponte das Barcas que aocnteceu a 29 de Março de 1809 no rio Douro.
A Ponte das Barcas
A Ponte das Barcas foi projectada por Carlos Amarante e inaugurada a 15 de Agosto de 1806. Era constituída por vinte barcas ligadas por cabos de aço e que podia abrir em duas partes para dar passagem ao tráfego fluvial.
Foi nessa ponte que se deu a tristemente célebre catástrofe da Ponte das Barcas, em que milhares de vítimas pereceram quando fugiam, através da ponte, às cargas de baioneta das tropas da segunda invasão francesa, comandada pelo marechal Soult, em 29 de Março de 1809. Mais de quatro mil pessoas morreram.
Reconstruída depois da tragédia, a Ponte das Barcas acabaria por ser substituída definitivamente pela Ponte Pênsil em 1843.
Fontes: CM Porto - Turismo; Wikipédia
Por toda a cidade do Porto podem-se encontrar fontes e chafarizes que datam desde o século XVI.
O contrato para o abastecimento de água ao domicílio entre a Câmara do Porto e a Companhia (Compagnie Général des Eaux pour l'Etranger) é apenas feito a 22 de Março de 1882.
Isto quer dizer que, até àquele ano, os cidadãos do Porto que não tivessem poços privados, abasteciam-se nas fontes e nos chafarizes que havia espalhados por toda a cidade.
Por sua vez, as fontes e chafarizes eram abastecidos por água proveniente de vários aquedutos. Os mais célebres eram o de Paranhos ou Arca d'Água; o de Camões e o da Aguardente (actual Praça do Marquês de Pombal); e o aqueduto do Campo Grande, actual Campo 24 de Agosto.
Chafariz da Colher
Datada do séc.XVII, esta fonte, situada na R. de Miragaia, ao lado do largo da Alfândega, é considerada uma das mais antigas, conhecendo-se a sua antiguidade por uma inscrição que se encontra na lápide frontal em granito e pela data de 1629. Compõe-se de uma única bica e a sua água era considerada como uma das melhores da cidade.
Chafariz da Rua Chã
Situado no cruzamento da Rua Chã com a Rua do loureiro, foi construído em 1635, por ordem da Câmara, e foi deslocado, em 1784, para outro local.
Chafariz da Rua Escura
Datado do séc.XVII, esteve, inicialmente, na Rua Escura, mas em 1940 foi transferida para o local em que se encontra, na Rua Pena Ventosa. Compõem-no duas figuras femininas simétricas, que "suportam" o friso decorativo superior, onde se vêem as armas Reais. No centro vê-se um pelicano (símbolo da Misericórdia) com um furo no peito, pelo qual primitivamente jorrava a água.
Chafariz das Virtudes
Segundo o Padre Manuel Pereira de Novais, este chafariz foi delineado por Pantaleão de Seabra e Sousa, fidalgo da Casa Real e Regedor da cidade.
Composto por um alto frontão ladeado de pirâmides, termina num segmento de arco cortado pelas armas reais, com cinco escudetes e sete castelos. As armas e a inscrição tem dois castelos, em meio relevo, divididos por um nicho que se encontra actualmente vazio, mas onde parece ter existido uma imagem da Virgem, em pedra, conhecida como Senhora das Virtudes. O conjunto representava as armas da cidade. A água saía por duas carrancas gigantescas lavradas em pedra, para dois profundos tanques que ladeiam o chafariz.
Chafariz de S. Lázaro
Datado do séc. XVI, encontra-se no Jardim Marques de Oliveira, em S. Lázaro, é composto por uma fonte, com taça de mármore. Pertenceu ao demolido Convento de S. Domingos.
Chafariz do Anjo
Este chafariz, do séc. XVIII e atribuído a Nicolau Nasoni, apresenta uma interessante moldura constituída por uma grade de ferro forjado e um relevo em mármore incrustrado na parte superior da bica. A rematar o conjunto uma pequena escultura do anjo S.Miguel no topo da coluna. Foi construído logo a seguir ao local do demolido Arco da Vandoma, e Sousa Reis sustenta nos seus manuscritos que, por ser aquela imagem o brasão do Cabido, a obra terá sido feita à custa desta corporação.
Fonte da Rua das Taipas
Construída pelos moradores do largo do Postigo da Virtudes, que para tal apresentaram requerimento à Câmara em 1772. A primitiva fonte que parece ter sido construída na actual Rua das Virtudes, foi substituída no final do séc. XVIII pela que existiu na Rua das Taipas.
Fonte da Rua de S. João
Fonte construída no séc.XVIII, por ordem de João de Almada e Melo, no eixo da Praça da Ribeira, rematando-a do lado norte. A estrutura arquitectónica que a envolve ocupa o espaço correspondente a um edifício de três andares. Ostenta o escudo das armas de Portugal, sob as quais está um nicho destinado a receber uma imagem.
Fontes: site da CM do Porto - Turismo